terça-feira, 29 de novembro de 2011

VOAM GAIVOTAS







PORTO DA CRUZ-MADEIRA


Voam gaivotas de ternura
Em minha alma e pensamento
Voa a palavra ventura
Que entrego na terra ao vento

Voa poeta louco
Nas asas desse teu povo
Porque é pouco, muito pouco
Esse Abril ainda novo

Minha gaivota de carinho
Gaivota de vento e mar
Em meu coração fazes teu ninho
E eu perdido em teu olhar

Em teu olhar a poesia
Que espelha o teu coração
Gaivota de fantazia
Realidade e paixão

Assim sonho em teu louvor
Um sonho que levas p`ro mar
Todo cheinho d´amor
Ficando a ver teu voar.



Fotos: Louro

Poema: António Henrique
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MADEIRA E seus encantos






DE CADA POETA UM POEMA

Para quê a lagrima derramada
Sobre a terra não lavrada?
Que é mais preciso o punho
E o cabo na enxada

É mais preciso o fazer
Que já basta de dizer
Coisinhas que a gente diz
Para nada acontecer

Junta-te a mim que aconteça
Braços apontados á terra
Talvez assim amanheça
O pão que acabará com a guerra

De cada poeta um poema
Em cada poema um grito
Que ao lançar esse poema
Se faça cantiga esse grito

Que seja a cantiga a força
Com sentimentos de esperança
Que seja o poema a força
De salvar tanta criança!


FOTOS:Louro
POEMA:António Henrique
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ILHA DA MADEIRA








TEU CORPO MEL


É de noite, fala baixo
Que alquém pode escutar
Apenas se ouve o riacho
Que mais parece chorar...

Fala baixo ou então fica calada
Que o meu amor é bastante
Para dizer boca fechada
Serás para sempre amante

Deixa beijar tua pele
Ao sabor dos lábios loucos
Teu corpo é sabor de mel

Deixa em ti morrer aos poucos
Nas voltas do carrocel
Desejos loucos, em teu corpo mel.


Fotos: Louro
Soneto:António Henrique
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

MADEIRA E SEUS ENCANTOS






CABELO BRANCO

No meu cabelo onde o tempo
Vai pintando com o vento
Vai pintando as cores do tempo
Que as bendigo e sem lamento

O tempo marca-me o rosto
O tempo que vou vivendo
Que o vivo sem desgosto
Que vou vivendo cescendo

E os amores, ai os amores
Que foram com a mocidade
Deixaram-me tantas flores
Transformadas em saudade

O tempo pintou o meu cabelo
Com um pincel de vento
Com um beijo de maresia
Com três gotas de saudade

E hoje à vida agradeço
Os brancos cabelos ao vento
Minha ave de tropeço
Porque hoje ainda te invento!


Fotos: Louro
Poema: Anónio Henrique
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terça-feira, 14 de junho de 2011

ILHA DA MADEIRA







ELA NÃO VOLTA


As coisas são como são

Não vale a pena gemer

Este triste coração

Já nem sente o seu sofrer


Gaivota em seu pensamento

Causava amor e tromento

Gaivota casada com o vento

Gaivota que eu invento


Gaivota que leva longe

O meu rezar na capela

Já só sou um pobre monge

Que morre d´amor por ela


As coisas são como são

Pelo amor de uma gaivota

Perdi o meu coração

Sabendo que ela não volta.


Fotos:Louro

Poema;António Henrique




quinta-feira, 5 de maio de 2011

Homenagem á amiga FERNANDA COSTA (FERNANDINHA) Falecida em 25/04/2011





PARTIDA


AGORA VOU PARTIR,MAS VOU SOZINHA
P ´RA LONGE, MUITO, NÃO SEI BEM...
VOU TENTARENCONTRAR-ME E SER SÓ MINHA
DESVENDANDO OS SEGREDOS DO ALÉM !


TAL COMO EMIGRAR SABE A ANDORINHA
QUANDO O CALOR SE VAI E O FRIO VEM
SENTIDO QUE O INVERNO SE AVIZINHA
JÁ SINTO MUITO FRIO... E VOU TAMBÉM.


NÃO PARTO LIBERTA DE SAUDADE
DEIXO LAÇOS DE AMOR E DE AMIZADE
QUE ESPERO RENOVAR NA PLANITUDE


NÃO POSSO DESISTIR DESTA PARTIDA
QUE NÃO É DIZER ADEUS Á VIDA
MAS SOMENTE A PROCURA DE QUIETUDE !

FOTOS : LOURO
SONETO:FERNANDA COSTA
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terça-feira, 12 de abril de 2011

MARINA,FUNCHAL-MADEIRA



FADO SAUDADE



A saudade que cantei

Não canto do mesmo jeito

Só eu sei o que chorei

Com a saudade no peito


Saudade de tanto amar

Saudade que já não sei

Levei a vida a chorar

Por tanto que eu te amei


E agora se eu cantar

Canto á saudade esquecida

Só canto para me lembrar

Quem foste na minha vida


Poema-António Henrique

quarta-feira, 16 de março de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

CONSTRUÇÕES NA AREIA-ALBUFEIRA-ALGARVE








SOZINHO
È assim que me encanto
Sozinho em solidão no meu cantinho
E quando amigos ouvem o meu canto
De longe enviam-me seu carinho
Que bom que é andar sozinho
porque a força da minha solidão
Faz-me andar neste caminho
Cheio de paz no coração
E "curto" os males d`amor... o final
Bem amado,ou mal amado
Que o amor nunca é um mal
Amar nunca foi pecado
Sozinho pensando bem nunca estou
Porque amo a solidão
Foi ela que em mim entrou
Dando paz ao coração
Fotos-Lourenço
Poema-António Henrique




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