segunda-feira, 20 de abril de 2015

SILÊNCIOS



S. Miguel-Madeira


Entre os braços dos silêncios
A que me devotam meu ser
Caminho à noite nos silêncios
Em direcção ao amanhecer

Silêncio comigo no caminho
Com a palavra calada
Transformo silêncio em carinho
Nos olhos da madrugada!

E no raiar do novo dia
Encontro nele o sorriso
Uma ténue poesia
Que transformo em paraiso...

Fotos: Louro
Poema: António Henrique



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

QUADRAS DO LISBOETA




Contruções de areia


Eu vejo pela burrice
O meu caminho pensado
Onde há burro há chatice
Que me faz pensar calado

Eu contigo aprendo pouco
Mas encontrei a razão
É que tu em vez de lingua
Tens a cauda do pavão

Se tu fores inteligente
Dás por isso num segundo
Não dizes p`ra toda a gente
Que sabes como vive o mundo

Tu buscas eu sei que buscas
Mas não é fácil encotrar
Porque aquilo que tu buscas
Já deu o que tinha a dar

Já Aleixo cantou
Coisas que na vida viveu
Mas nem isso o ajudou
Pois na miséria morreu

Diz-me tu para onde a ida
Que eu nasci sem o seber
Que fazer depois da vida
Isso sim queria apender


Fotos: Lourenço
Poema: António Henrique



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A TI MINHA AMIGA

 
 

  
Ribeira Brava - Madeira

Linda mulher de saber,
E constante coração,
Abraço de bem - querer
Combatendo a solidão

Nada me pede e quer dar,
Com a certeza tão firme,
Que no seu acariciar
Desvanece a dor que oprime

Ela sabe olhar e ver
Que nesta triste escuridão
Há quem só saiba viver
No esterco e podridão!

Minha dor, é sua dor
Porque acima está a amizade
Maior que que qualquer valor
Amizade em liberdade!

Minha cabeça em seu colo
Seus dedos em meus cabelos
Sinto da vida o consolo
Momentos de vida tão belos!...


FOTOS : Louro
POEMA: António Henrique
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

VERSO



Ponta do sol-Madeira

Aquele verso perdido
Com nenhum outro rimava
Era um verso dolorido
Nas cordas de uma guitara

Era uma imagem baça
Mas que falava e dizia
Era uma imagem baça
Com uma certa nostalgia

Era um adeus, um partir
Eram lagrimas num rosto
Mal-me-quer a florir
Num canteiro de desgosto.

Era uma saudade louca
Que aflige o coração
Que a vida é, por vezes tão pouca
Quando morre uma ilusão.

Fotos: Louro
Poema: António Henrique

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

FLOR DE GIRASSOL

 
 

 Levada 25 fontes-Madeira

Se meu silêncio è profundo
Profundos são os teus olhos
Ambos sofremos no mundo
Á flor da água... escolhos

Profunda convicção
Que não me sai do pensamento
Habita-me o coração
Tua imagem encantamento

És cada dia um novo sol
No silêncio que traduz
Que és flor de girassol
Trazendo á minha vida mais luz

És sem desalento ; Amiga
Um caudal de esperança
És já eterna cantiga
Meu caminho de bonança...

Fotos : Louro
Poema : António Henrique
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

DISPO UMA FLOR

 
 

Por do Sol

Eu não tenho mealheiro
E falta-me tanto amor
Serei sempre eu o primeiro
O mais abastado na dor

Mas em vez de chorar eu canto
Em vez de parar eu ando
Porque sou Romântico e tanto
E me pergunto quanto e quando;

Deixarei eu de ser Romântico,
Se o céu é do azul mais puro
E a mulher mais puro cântico

E no verso mais que fantástico
A palavra despe a flor
Que eu olho com espanto,Romântico...


FOTOS: Louro
POEMA: António Henrique
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