
Calheta -Madeira-Portugal
Minha pomba de ternura
E meu berço de esperança
Onde me deito como homem
E onde me levanto criança
Meu lençol de carinho
Minha manta de guarita
Meus braços de embalar
Minha cura, em minha ferida
Meu prado verde onde cavalgo
Meu rimar de vida, minha flor
Minha aventura, fim de vida
Que à vida morrendo, ficando o amor
Sol alegre que permaneceste
Silva silvestre não agreste
Que de amor e coração me veste
Desde o dia em que vieste
FOTOS: Louro
POEMA: António Henrique